domingo, 30 de outubro de 2016


30 de Outubro
         Se alguma vez você já se sentiu obcecada por um homem, deve ter suspeitado que essa obsessão não era amor, mas medo. Nós que amamos obsessivamente somos cheias de medo -medo de ficarmos sozinhas, medo de não sermos amadas e valorizadas, medo de sermos ignoradas, abandonadas ou destruídas. Oferecemos nosso amor na esperança alucinada de que o homem por quem estamos obcecadas cuide de nossos medos. Em vez disso, os medos -e as obsessões- intensificam-se até que dar amor para recebê-lo de volta torna-se uma força motriz em nossa vida. E, já que a estratégica não funciona, tentamos outra vez e amamos com mais força ainda. Nós amamos demais.



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