30 de Outubro
Se alguma vez você já se sentiu obcecada por um homem, deve ter suspeitado que
essa obsessão não era amor, mas medo. Nós que amamos obsessivamente somos cheias
de medo -medo de ficarmos sozinhas, medo de não sermos amadas e valorizadas,
medo de sermos ignoradas, abandonadas ou destruídas. Oferecemos nosso amor na
esperança alucinada de que o homem por quem estamos obcecadas cuide de nossos
medos. Em vez disso, os medos -e as obsessões- intensificam-se até que dar amor
para recebê-lo de volta torna-se uma força motriz em nossa vida. E, já que a
estratégica não funciona, tentamos outra vez e amamos com mais força ainda. Nós
amamos demais.
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